quarta-feira, 2 de julho de 2008

Na nossa boca, a língua é igual.

.... Você pode ter várias etnias, saber várias línguas, entender cada gesto do seu amado, pode chorar e momentaneamente rir ao som de seus soluços, você assim como eu, a tia da padaria ou o cara da lotérica temos emoções e sensações e isso já nos torna diferente.
Se com tais diferenças, você convive bem, tem amigos, é economicamente e politicamente centrado, por que o seu vizinho tem que ser ridicularizado?
Ser diferente é normal, é mais normal do que ir à padaria as segundas, mais normal do que torcer por um time ou comer uma maçã do amor numa festa.
Devemos hoje mesmo nos impor e mostrar que a civilização vai mais longe do que isso, que dura mais que uma estação. Temos que parar de matar, machucar ou simplesmente assustar o diferente. Se isso não lhe atrai, vire pro lado e saiba que pra ele você também não o atrai.

Um comentário:

Josi Araujo disse...

Ah isso é delicado.
Mesmo sendo professora,confesso que por muitas vezes ao receber alunos especiais,tenho vontade de dizer não.Mas não para exclui-lo ou por ele ser diferente,tenho medo de não saber lidar com ele e magoá-lo.Mas isso já deixou de ser frequente,tenho vários,e digo vários mesmo,alunos especiais,e para mim eles são os melhores!